Bem Vindo!

Bem Vindo!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

The dreams, the Earth, me, us.

O sonho…o sonho baseia-se na imaginação que a nossa mente “produz” quando estamos num estado inconsciente, ou seja, a dormir. O sonho existe por várias razões, entre quais, o medo, a insegurança, o desejo/saudade, etc.

Todas as noites nós sonhamos, todas, sem excepção, às vezes lembramo-nos e nem de tudo nos lembramos, mas todas as noites nós sonhamos, pois a nossa actividade cerebral nunca para. É giro como funciona isto da nossa mente, mas agoniante ao mesmo tempo, pois nem todos os sonhos são agradáveis, e os demasiado agradáveis, baseiam-se em algo que desejamos bastante (dependendo do caso) e esse algo nunca nos será possível de agarrar.

O pesadelo..? O pesadelo é tudo o que escrevi, mas ao contrário.

Tanto eu como vocês, habitamos um ser, chamado Planeta Terra, sim um ser, porque para mim, se a Terra não fosse um ser, nada de hoje existiria. Talvez vocês pensam que ela não pensa, mas se não pensasse, não aconteciam catástrofes, não crescia natureza, a Terra, é o Ser mais esperto de todos nós, e não, ela não precisa de ter um cérebro como nós para saber mais que nós. (Peço perdão pela repetição de palavras.)
Para mim, a Vida é um sonho, a Vida é um tudo que é nada, porque em tanta infinidade do Universo, nós não somos nem um microorganismo, somos algo ainda mais pequeno, dá para imaginar? Na volta nem somos os únicos a “habitar” o grande universo, mas nem quero tocar muito no assunto, pois normalmente gera confusão.(Mas é mais que obvio que acredito que existe outras formas de vida por aí fora, pois nem dentro da Terra nós conhecemos tudo, quanto mais no Universo…) nunca ouviram dizer que o ser humano conhece melhor o espaço do que as profundidades dos oceanos? Sabiam que a probabilidade de acontecer uma falha a ir para o espaço ou a ir para o fundo dos oceanos é quase igual? Isso acontece pois nas grandes profundezas dos Oceanos a pressão é bastante violenta, pior que nos espaço. (Muito pior.) O Ser humano não é capaz de descer grandes profundidades pois o corpo não aguenta, e para isso, são criados mini-robos que filmas e recolhem alguns dos componentes que lá “em baixo” existem, sejam seres vivos, rochas, etc. A Fossa das Marianas é designado como o local mais profundo dos oceanos, atingindo 11.034 metros de profundidade, da para ter noção? Nem eu tenho bem noção, mas continuando, em 1969 dois mergulhadores chegaram aos 10.916 metros de profundidade, dentro de um…mini-subemarino? Sim um mini-subemarino, pena que não hajam fotografias nem filmagens, pois o espaço era mínimo lá dentro e as janelas eram algo como…do tamanho de moedas, sim eu iria me sentir com claustrofobia, obviamente! Mas esse foi o record até hoje (penso eu pelas pesquisas que fiz), esta a ser desenhado um Mini.robot que ira então, às profundezas da Fossa das Marianas e recolherá algumas amostras. Terá que se rum trabalho apressado pois o robot tem apenas 36 horas de “vida”, pois “alimenta-se” de energia eléctrica de baterias.

 Enfim, tudo isto para vos dizer que ainda me orgulho de alguma coisa neste Mundo, toda a gente protesta hoje em dia, eu também, protesto para mim, guardo para mim, guardo rancor, quando não devia, protesto contra politica errada, protesto contra violência, protesto contra Homofobia e atenção, protesto porque tenho o bom senso de saber que pessoa que é homossexual, é igual a tantos outros, e porque não tenho nojo do convívio com essas pessoas, e por amor de Deus, são pessoas perfeitamente normais! É o que mais abomino, é homofobia, e quem o é, é porque tem vergonha da sua sociedade, ok, tem vergonha de ter uma sociedade com homossexuais, é? Se convivessem com alguém homossexual durante algum tempo, iriam ver que consegue ser bem melhor amigo que certas pessoas. E se têm vergonha, façam o seguinte, vão embora… mas não têm muito por onde ir, porque…vão para os E.U.A? Têm homossexuais, China, também, Inglaterra? Também, até acho que todos os países, por isso, lamentam. Igualdade entre as pessoas é algo que falta muito, e vocês reparam nisto.

Enfim, desculpem, desculpem, hoje foi um dia de desabafo, visto que não escrevo à muito tempo, apeteceu-me falar sobre quem explora o mar, porque é tarefa difícil, mas também nada é fácil, mas enfim, é difícil e eles fazem-na bem, e uma ultima nota, parabéns à NASA por ter estado em total avanço desde que foi fundada. Quem é interessado por Astronomia (etc…) sabe do que falo, e claro, esperemos ver o Homem subir a Marte em breve não é? Ah e a Lua de novo! (Percam cinco, dez, quinze, vinte, trinta minutos ou até umas horas dos vossos dias, e dêem atenção a estes homem, que dão a Vida por nós, é isso mesmo, vejam o trabalho deles, não sejam “panhonhas”, pesquisem um bocado mais sobre estas coisas, vão ver o quanto divertido é puder saber falar sobre algo que outro alguém não sabe.) (visitem já agora o site da NASA: www.nasa.gov )

Não sei com o que sonho todos os dias, mas tenho um sonho sempre comigo, aproveitar a Vida que a Terra me deu, porque supostamente é a primeira e a ultima vez que cá “entro”, dêem valor à Terra, estudem sobre ela (não custa nada mesmo) pode não parecer, mas é ela a Nossa verdadeira Mãe e nós amamo-la como um Ser Grandioso, ou não?


Obrigado e desculpem, pois sei que este post não vai interessar a muita gente, mas tive que o escrever, apeteceu-me, Obrigado, Francisco Patrício. 

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Dreams and nightmares, wishes and real life.

Nas redondezas do meu olhar eu observava ódio, tristeza, rancor, terror, nas redondezas do teu olhar eu via infidelidade, falsidade, mentira e destruição.


Era mais um dia, estava feliz pois ia estar contigo, ansiava por este dia pois precisava de ti por vezes, apetecia-me ler os teus lábios, saborear as tuas palavras, queria ouvir-te dizer que me queres sem ter que te pedir, queria que precisasses de mim a cada segundo. Rapidamente cheguei perto de ti, do fundo da rua, mirei-te, sorri, vi-te sorrir também, meus olhos brilhavam, apesar de fazerem meros dias sem te ver, morria de saudades por ti. Aprecei o passo cada vez mais, o meu coração caminhava mais rápido que os meus passos, estavas ali, corpo e alma.
Mais quatro, mais três, dois, um - pensava eu - Zero!
Abracei-te como se não te visse à anos, beijei teu rosto, preguei os meus lábios de tal maneira, que mais parecia uma lapa. Olhei-te, agradeci-te – Obrigado por teres vindo, mesmo! – Tu sorriste, e respondeste – se custasse, não tinha vindo – e ambos nos rimos, enquanto os meus braços enrolavam se por trás do teu pescoço e os teus no meu.
Olhei-te mil e uma vezes, ficamos um bom tempo abraçados, o meu coração continuava como antes, acelerado, e disse – Se eu fosse uma planta e tu o Sol, provavelmente eu estaria morto, pois sem sol eu não faria fotossíntese, e nem sempre estou contigo, não achas? – Tu desataste a rir e coras-te… - és muito tolo, mas sim tens toda a razão! Mas porquê isso..? – Eu pensei para mim mesmo – foi a coisa mais idiota que disse a alguém na minha vida – enquanto estava ansioso… Eu olhei fixamente para os teus olhos, e disse – não sei... –  
Chego bem perto do teu rosto, dou-te o beijo que desejava dar-te…dura continuamente, enquanto damos as mãos e entrelaçamo-las umas nas outras, apertando com mais e mais força…

De repente, desfazes-te em pó nos meus braços, o vento leva-te para longe, o céu está avermelhado. Apareces à minha volta, por todos os lados como se houvessem ali espelhos, humilhas-me perante a natureza, fazes de mim lixo, gritas comigo, gozas comigo, ao mesmo tempo eu choro! Eu grito! Eu suplico-te que pares! – Volta por favor! –

Com uma força incrível, inspiro e acordo com uma dor horrível no peito, rapidamente sentei me na cama, senti tanto medo que nem sequer me levantei para acender a luz. Sentia a minhas mãos húmidas, não sabia o que era, apenas sabia que era algo viscoso, de um momento para o outro grito constantemente, a luz do meu quarto acende-se, eu vejo as minhas mãos cheias de sangue, de tal maneira gritava que acabara por rasgar as minhas cordas vocais, mais sangue caía sobre os lençóis desta vez, pela minha boca, repentinamente, vejo um vulto aproximar-se, peço perdão por alguma coisa, estava a morrer naquele momento, cada vez mais gritava, cada vez mais sangrava, tinha flashbacks de algo que não sabia distinguir, via multidão à minha volta, ou via um vulto apenas, tudo se trocava, via laminas e ouvia estrondos, via sangue, via medo, via terror, via morte, via feridos, via desgraça, mais uma vez, acordo ouvindo uma maquina fazendo um “Piiii” constante, parecia nunca mais acabar, não via nada, apenas sombras, parecia durar para sempre aquele momento, até que sinto fortes correntes eléctricas entrarem pelo meu corpo.

- UMA….Não está a ceder! DUAS!  *Enquanto se ouvia um ruído aterrador* TRÊS, Não cede! Seringa por favor! *constantes berros eu ouvia, ouvia alguém a falar, baralhava-me constantemente, de repente, sinto uma picada no braço direito* Vou dar a quarta, *de novo um barulho aterrador* – O “piii” que ouvira constantemente, estava agora salteado. – Sobreviveu! – Ouvia eu…

Abro os olhos, vejo quatro médicos em meu redor, um deles levanta as minhas pálpebras e aponta uma luz, abre-me a boca e tira-me o algodão que lá tinha, percebi rapidamente que tinha tido um ataque de epilepsia, mas não percebia o porque de ali estar. Enquanto os médicos me inspeccionavam, eu comecei a contar o que tinha sonhado, apesar de tudo, falava direito...expliquei tudo o que aconteceu, falei de pensar que tinha acordado e afinal estava dentro de outro sonho em que eu estava banhado em sangue, falei do sonho com ela, e pedi chorando, para ver alguém meu conhecido. Ele pede-me que me acalme e explica-me o sucedido, explicou-me o porque de eu estar no hospital, eu estava lá devido a uma rixa de rua, onde três amigos meus tinham morrido e outros ficaram seriamente feridos, tal como eu. Segundo o medico eu estava internado a três semanas, em coma. Em três semanas foi a primeira vez que abri os olhos, falei e ouvi. Todos os flashbacks que eu tive no sonho eram a razão de eu ali estar. Quanto a ela, foi apenas um ser inexistente que entrou na minha mente, ela não existia. Fiquei triste, e confuso porque nenhum dos meus sonhos tinha tido sentido, nada se ligava.
Apesar disso, até hoje penso nela, e o porquê de ela ter aparecido, será um amor inexistente que eu sinto? Como foi possível dar tanta importância a alguém que nunca existiu? A vida não passa de um sonho e de um pesadelo, onde neles, entram pessoas, e acontecem coisas. Na vida real, o Planeta Terra é uma cabeça, o que se passa dentro dele é um sonho/pesadelo e todos nós somos apenas alguém como ela, ninguém se conhece verdadeiramente no Mundo. Todos nós somos almas penadas, sem saber por onde andar…


Obrigado e peço desculpa por erros que possam encontram aqui no texto, não estou com paciência para corrigi-los, peço desculpa mais uma vez, obrigado, Francisco Patrício. *