Bem Vindo!

Bem Vindo!

domingo, 31 de outubro de 2010

Nothing, just all of us.

Medo, é o que sinto hoje. Não é medo de estar sozinho, é medo de encarar o nada à minha volta. É medo de não ter a protecção que acostumamo-nos a ter, sabes…?
Mas sim, está tudo bem dentro e fora de mim, lá fora, ora chove, ora faz vento, cá dentro, tudo igual, escuro, iluminado, barulhento e silencioso.
Hoje senti saudades tuas, do teu toque, e do teu beijo que quase nulo foi, depois, do teu olhar que foi sempre fixo em mim, mas tudo mudou, eu mudei e tu mudaste. As nossas vidas deram voltas, nós caímos e levantamo-nos, eu principalmente…mas mais ainda, foi o que eu chorei. Chorei por não te ter, chorei por…tu sabes. Hoje, escrevo e escrevo, e quando olho para o papel, o texto parece não ter crescido, o que nos outros dias, não acontece, nos outros dias, ele cresce e cresce sem fim. Desculpem, mas hoje estou naqueles dias que quero escrever mas nada me sai. Estou desanimado com não sei o que, por hoje só vão ler isto de mim, estou triste, necessito de alguém, se é que me faço entender. Obrigado pelo apoio que tem havido pelo meu blogue. Agradeço-vos muito. Beijos e abraços. 

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Without you

Sem ti não sabia viver, sem ti não saberei viver, sem ti, que não sei quem és, quem serás, sei viver. Preciso tanto de ti, como uma flor precisa de água e de luz, sem ti, que me dás cor à vida, sem ti que sabes colorir o meu sorriso. Sem ti que me dás vontade de viver, sem ti sempre ao meu lado, apenas não saberei estar no Mundo.
Sem ti para dar um beijo, um abraço, uma palavra, sem ti para chorar.

Sem ti para dormir e acordar,
Sem ti para sentir e
Sem ti para me achar.
Sem ti para me cativar

Achas que algum dia vai acabar?

Nunca, pois sem mim vais estranhar.
Vais estranhar tanto como eu, vais achar-te sozinha no Mundo, pegando no Horizonte todos os dias, contando os minutos que parecem nunca passar. Vais desenhar e escrever o Amor que sentes, tal como eu. Sem ti vou-me sentir sozinho, e sem mim vais pelo mesmo caminho. Preciso tanto de ti como tu de mim, dependemos de um olhar ou de uma palavra. Sem ti achas que vou seguir caminho? Nem mais um passo saberei dar, vou cair e nunca mais levantar. Vou chorar pelas minhas feridas que jamais serão curadas. Vou-me arrepender pelo facto de te dar tanta atenção. Vou pegar no Horizonte e vou esmaga-lo, como se nada tivesse existido, vou começar sem ti e acabar sem ti. Vou chorar oceanos, vou caminhar planícies, e nunca mas nunca te vou encontrar.
Tanta palavra seguida tira-me um peso de cima, tanta raiva me alivia.
Este peso é surreal, os meus olhos são toneladas de memórias, são rios, são tristeza e felicidade, os meus olhos, não são nada mais que os teus. São aquilo que precisamos para captar cada movimento e gesto, são aquilo que te deixam lembrar de mim.
Se me permites que diga, sei tão bem do que falo que nem sei o que digo, ninguém sabe do que fala por muita razão que pense ter, nada é objectivo. Tudo gira à nossa volta e a cada segundo ou menos, tudo muda, como nós dizemos - tudo muda numa fracção de segundos – mas quando eu digo tudo, é mesmo tudo.
Hoje não vou chorar nem me vou contorcer nos lençóis, vou ser forte, ou simplesmente não. Nada me cicatriza este corte. Será que um dia viras ter comigo?

Sem ti vou dormir e amanhã acordar, a rotina será sempre igual por enquanto, sempre, sem ti


Boa noite, e obrigado. *

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

You make me suffer.

Hoje, sentei-me na estação, à espera que o comboio chega-se, mortinho por chegar a casa, cansado do corpo e da cabeça, era mais um dia de escola terminado.
Ao meu lado, vejo uma cara infeliz, uns olhos azuis que chamariam a atenção de qualquer pessoa, uma expressão triste. Tinha-lhe perguntado as horas pois não tinha relógio, ele respondeu-me sem problemas, eram 16:18.
Eu estava mesmo muito cansado, descansava os olhos, abria-os, olhava em redor, enfim, nunca mais o comboio chegava.
Esse rapaz, estava cada vez mais tenso e tinha na mão uma cartolina vermelha. Na mesma, tinha um coração, não perfeito, mas era um coração, desenhado a caneta, e com o fundo vermelho, como a cartolina. O pobre rapaz que mostrava ter 13/14 anos, lentamente pôs a cartolina direita, e rasgou-a ao meio, mesmo pelo meio do coração desenhado. Ele sentiu dor, e eu senti com ele, percebi o seu sofrimento, e vi sua tristeza. Enquanto rasgava mesmo muito lentamente aquela “carta”, forçava os seus olhos para não chorar, mas que valeu a pena rapaz? Nunca devemos ter vergonha de chorar, seja onde for, ninguém nos deve julgar. Não te deixes levar por um Amor perdido, terás muitos mais, uns melhores que outros. Apenas naquele momento me vi ao espelho há uns anos atrás. Lembram-se de sofrer por Amor daquela maneira? Eu lembro, e ainda o sinto. 

domingo, 17 de outubro de 2010

Fear about everything.

Fascinavas-me, perturbavas-me, clareavas o meu caminho, escurecias os meus passos, adormecias a minha visão, calavas a minha voz, cheiravas a paixão, dizias que me amavas. Tudo isso foi um belo teatro em que tu, dominaste, magoaste, deixaste, largaste. Tudo o que nos juntou, eram papéis, toda a luz, holofotes, toda a tensão, cenas inacabadas, brincaste com o meu sentimento, agora eu devia de brincar com o teu, mas como poderia eu descer eu, tão baixo como tu? Nunca seria capaz de destruir algo que EU, teria construído. Das profundezas do meu coração, fui buscar memórias, memórias gastas, flutuando no espaço imenso que dentro de mim existe. Tive saudades, quando olhei aquela vista imensa, uma vista panorâmica extraordinária, pensei – se tudo é tão perfeito e bonito, porque tudo tem que ficar num espaço escuro infinito? Porque tudo se destrói, porque tudo se gasta, porque é que tudo desaparece das nossas vistas sem sequer nos ter deixado tocar-lhe? Será medo? –
Eu estava apaixonado por tanta beleza, estava feliz por respirar ar puro, estava feliz por ter natureza perto de mim, sentia-me confortável. Pelos meus pés caminhei, segui em frente esperando ter sorte, amei-te, amei-a, tive-te, tive-a, perdi-te, perdi-a, no meio de tanta multidão, nunca se sabe o que pode acontecer…temos que continuar a nossa vida, não está certo? O que eu tinha comigo? Nada, apenas medo. Queria fazer como os Super-Heróis, encher-me de coragem e ganhar à vida, derrota-la e no fim dizer-lhe – Querias-me dominar, mas quem dominou aqui, fui eu! – Mas quase sempre a vida nos derrota, sendo economicamente, ou emocionalmente, ou temos muito dinheiro e não somos felizes pois não temos ninguém que goste de nós verdadeiramente, ou não temos dinheiro mas temos quem goste de nós. As pessoas dizem sempre que preferem não ter dinheiro pois se tiverem amigos, estão bem, mas sem dinheiro ninguém sobrevive não é verdade? O dinheiro dá-nos segurança por vezes e medo noutras.
Mas sim, seguiremos pelo caminho sentimentalista, pois é bom ter quem nos oiça, quem nos veja e quem nos perceba. Até hoje, a vida trouxe-me felicidade, mas tenho sempre medo que um dia, essa felicidade vire a pagina…quem não tem?


domingo, 10 de outubro de 2010

Opinions

É isso, cada vez mais as pessoas desinteressam-se, cada vez mais as pessoas deixam de gostar das opiniões dos outros. Ninguém aceita o facto de algo estar mal, ou de algo ser impossível de realizar, e quando alguém opina dizendo que algo não dá dando as certas razões, as pessoas explodem completamente, dizendo baboseiras ou desprezando como se as opiniões certas que foram dadas, estivessem erradas, porque lá no fundo essas pessoas querem que aquilo se realize. Há algo de errado que está a acontecer na mentalidade das pessoas hoje em dia, e isso assusta-me profundamente, pois daqui a uns anos, ninguém poderá dar uma opinião sem ser atacado logo em seguida. Não deitemos as culpas no estado dos países pois isto tem a ver com as pessoas, elas apenas seguem outras e essas outras seguem outras, que no fim, as primeiras “outras” é que começaram com tudo. As primeiras “outras” tinham uma mentalidade estupidamente estúpida, sem senso nenhum, e essas são as culpadas pois levam “outras” pessoas por esses caminhos, e no fim, todas as pessoas tornar-se-ão as “Outras”, foi fácil de entender ou nem por isso? Eu explico, basicamente Gerações novas seguiram Gerações Estúpidas, e a primeira Geração Estúpida é a dos tempos de hoje. Custa-me que isso seja verdade, mas a minha previsão para o futuro, é esta mesmo, pessoas estúpidas, pessoas sem forças para combater um opinião, ou melhor, pessoas sem vontade de formular opiniões, e neste caso, irão seguir a lei da Inércia, não fazendo nada para defender as suas opiniões, vivendo apenas pensando que tudo será possível e que nada acaba.

Não se limitem a pensar que tudo é possível e que tudo será como vocês querem, porque a verdade é que isso não vai acontecer. Boa noite. *

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Why do we exist?

O planeta trata de fornecer vida a todos os seres existentes, de forma carinhosa e generosa. Os seres aproveitam-na ao máximo, excepto o ser Humano, que destrói.

 

Sim, excepto o ser Humano.

 

O ser Humano, é sem duvida o ser mais inteligente que habita este planeta, porque razão? Ninguém sabe. Mas apesar de tanta inteligência, o ser Humano não a sabe usar. Para os outros que cá habitam, Nós, seres humanos, somos invejosos, cruéis, e nem preciso de dizer como Nós somos para a Mãe Terra. Sim, eu digo “Nós”, pois todos nós contribuímos para a destruição, eu contribuo, e claro, quero muda-lo, pois cada vez mais me preocupo com este Pequeno Mundo. Há quem não ligue a isto, mas tentem só imaginar a relíquia que é, existirmos. Já que o Universo está em constante expansão (provavelmente), somos quase ou praticamente Ínfimos, somos pequenos, nem um microorganismo somos no Universo, nem sequer sabemos se existe vida noutro sitio qualquer, seja vida micro orgânica, vida de seres extremamente inteligentes, ou vida de seres no começo de uma Era. O sol é grande? Nem por isso, é uma estrela anã, existem Sóis cinco ou seis vezes maiores que o nosso, o nosso sistema é pequeno, no geral, não somos nada. Mas no entanto, existimos, o que é extraordinário! Pensem bem, não acham que deveríamos de nos proteger mais…?