Bem Vindo!

Bem Vindo!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

A part of it.


Muita gente dizia que havia algo de errado em mim, diziam que tinha muito a cabeça em baixo e que me tinha tornado um pouco anti-social a partir de um certo período do ano. Eu não o negava porque era tudo verdade, pedia desculpa por não ser quem era em tempos, mas que tudo voltaria ao normal um dia, quando... não sei.
Já agora, sou o Francisco. e apenas vos quero contar um pouco de situações desagradáveis que aconteceram comigo.

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Conheci uma rapariga pela Internet, e engraçamos os dois um com o outro, falávamos muito, por mensagens e chamadas telefónicas, até descobrirmos que íamos os dois ao mesmo
o festival! Chegou o dia e cheguei ao festival, ela ainda não tinha lá chegado. Estava com o André, o meu melhor amigo, estávamos eufóricos por ver os concertos, e eu ainda estava mais eufórico...e já se sabe porquê. Andamos por lá, aquilo era grande, fomos ver uma pequena banda que estava la pelo meio tocar. Houve um pequeno moche e o André caiu no chão, comecei-me a rir bastante, porque tinha sido o primeiro moche dele, e correu-lhe logo mal! Nesses momentos esqueci-me um pouco dela, mas depois lembrava-me de novo. Enfim, estava mesmo "apanhadinho" e nervoso. Passado um pouco recebo uma mensagem dela, a dizer que já estava a chegar. Fiquei mesmo nervoso, mas mesmo a sério! Nunca tinha estado em tal situação e nem sabia como reagir. Passado um pouco vejo-a e fico a olhar para ela. À primeira vista, achei-a diferente das fotos, mas depois reparei que era igualzinha, devia mesmo era de estar "pitosga". Estava com aquele medo do "Não vai haver tema de conversa, e vamos ficar todos calados...", mas foi diferente, falamos um pouco e depois ela foi ter com outro pessoal, e eu com o pessoal com quem tinha ido de comboio para o Festival! Estava mesmo contente, até o André notou. Nunca tinha estado assim na minha vida, achava que era um sentimento estranho, mas fazia-me sentir muito bem, pois gostava de alguém que nunca tinha visto. Wow, para quem nunca tinha tido namorada, comecei logo pelo mais estranho, mas pronto. Foi tudo na maior, encontrava-a ali no meio falávamos, e esperávamos pelas bandas. Passou o tempo, e já estava na hora, eu e o André fomos pro meio de tudo aquilo e curtimos à brava, e eu ainda levava a maquina para tirar uma ou outra foto de vez em quando. Acabaram os Slayer e estávamos de rastos, mal nos mexiamos, mas ainda faltava ver os Maiden! Lá fomos nós, perfuramos aquilo tudo e fomos la para a frente. Deliramos naquilo, cantamos tudo, e ficamos sem voz, foi fascinante, e o melhor de tudo foi que passei um dos melhores dias da minha vida com o meu melhor amigo, nada melhor podia estar a acontecer. O dia acabou e o concerto também, horas de ir embora, e de me despedir... dela. Lá teve que ser, por muito que me custasse mas foi, despedimo-nos e fomos para casa.

Passado uns dias começamos a sair, íamos sempre ao mesmo sitio, porque também era o sitio mais perto para ambos, visto que não vivíamos perto um do outro. Eu gostava bastante dela, e sentia-me um pouco incomodado, sentia também uma grande vontade de a beijar apesar de não ter coragem para tal, pois também nunca tinha dado o meu primeiro beijo. O tempo foi passando e ela foi sentindo algo por mim, apesar de ter namorado. Namorado que vivia bem longe dali. Uma vez, que foi o nosso primeiro "beijo" que demos, sim porque aquilo mal foi um beijo, foi mais um "bate-chapa", tinha sido no metro, quando eu tive de ir embora. Fiquei a olhar para ela sem saber o que fazer, e tinha mesmo que ir embora, se não as portas do metro fechavam... encostei os meus lábios aos dela numa questão de milésimos de segundos. Fiquei mesmo com uma sensação estranha, e fui-me embora a correr. Muitas trocas de Sms's houveram naqueles momentos, estava cada vez mais apaixonado. Mais tempo foi passando, mais saídas e mais aproximação, mais vontade.. mais medo e muita ansiedade, até ao dia em que nos beijamos um pouco mais a sério se me faço entender, mas continuei com medo na mesma, inseguro, e envergonhado, mas la ia andando. Ate que chegou o dia em que teve que ser... beijamo-nos, e eu atrapalhei-me mais que ninguém! Estava confuso visto que ela tinha namorado e eu não sabia o que fazer, mas deixei ir andando tal como ela. O dia acabou e eu estava contente, muito contente mesmo, como nunca tinha estado. Só achava que tudo me ia correr bem, porque o amor ajudava em tudo, mas apenas estava a começar a acreditar numa coisa que só me faria mal, numa coisa que me ia magoar, numa coisa com que eu viveria para sempre... o Desgosto e o Medo... com muita sorte, poderei viver com a Felicidade. Até ao dia que apanhei um GRANDE DESGOSTO.

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Há que lutar pelo que queremos e pelo que nos faz bem, pois não acreditando, viveremos sempre no mesmo degredo à espera que os outros nos venham dizer isto e aquilo... se não acreditarmos, vamos sim acreditar numa coisa que não dará em nada, pois esforço nosso, é transparente ali. A vossa vontade também transparente é, tal medo vosso inspira todo o vosso desabafo, e quando isso acontece, vocês fecham-se na vossa vida em forma de cubo, e aí, passam a conhecer o Desgosto, a Depressão e o Medo. Três importantes componentes a afastar da nossa vida para que muita coisa corra bem.

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Não pensem que tudo vai ser dificil e não desistam a meio, por muito que custe e dôa, nada neste mundo hoje em dia se adquere com um "toma lá, da cá!". Antigamente os Pré-Históricos lutavam por um pedaço de carne tais "animais" que eram. À uns bons longos anos, o Ser-Humano começou a ter a noção do que é um pedaço de carne e percebeu que para ter um pedaço de carne, tem que se lutar, mas não da forma "Animalesca" como os Pré-Historicos faziam, apenas tinham que ser bons caçadores, enquanto outras pessoas tinham dinheiro e podiam-na comprar. Para terem esse dinheiro tinham que trabalhar. Hoje o ser humano em 100 % apenas precisa de lutar 10 % para ter um pedaço de carne. Mas luta, pois o ser humano tem que trabalhar. Mas se todos os Seres-Humanos agora fossem para casa, cansados do trabalho e dissessem: "Bem, já não vou mais trabalhar, estou farto." - Chegavam ao fim do mês e... viam que faltavam pedaços de carne no congelador, mas porquê? Sim é óbvio,porque foram ingeridos por eles, mas o facto de estar farto de trabalhar vai leva-lo à fome, pois penso que não iríamos ver pessoas em pleno Século 21 a andarem de lanças ou espingardas no meio da cidade para caçar pássaros, no mínimo pássaros, pois hoje em dia, já muitas espécies estão em extinção. Enfim, isto tudo para mostrar que fico indignado com algumas atitudes de hoje em dia, e realmente é triste ver pessoas a desistir de tudo o que lhes é bom, porque pensam que, nada vai resultar. Antes de dizerem "NÃO", tentem, não têm nada a perder, apenas a ganhar. E espero que não faltem pedaços de carne a ninguém.

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Uns simples beijos com umas trocas de língua com língua não mudam nada, não mudam nada como quem diz, o beijo entre as duas pessoas cria o ambiente que se pretende alcançar, dá-nos alguma excitação. Mas por vezes fazem-nos acreditar no tão Bom que é em vez do tão Mau que pode vir a ser. Esses beijos Fazem-nos pensar que agora, somos gente crescida e que podemos lidar com todas as situações, quando as situações é que lidam connosco. A partir do momento em que trocamos um beijo, passamos a ser controlados pelos sentimentos, passamos a ser os verdadeiros escravos do amor, e só o deixamos de ser quando percebemos quem ele realmente é.

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E toda a gente percebe o que eu passei pelos meus textos, não necessito de contar mais pormenores de uma relação que tive, pois também não quero julgar ninguém. Não vou julgar ninguém porque se foi como foi, foi porque a outra pessoa o quis assim. Ao longo daquele ano, passei por duas relações que me correram mal, mas hoje já não me arrependo, pois com aquelas duas relações aprendi a suportar algo mais que o simples "Acabou, não quero mais nada contigo.", aprendi sim a suportar a dor com que fiquei naquela altura. Toda a gente me dizia que tudo corre mal e eu ficava completamente nervoso, mas bem, hoje já entendo que para aprendermos algo sobre o amor temos mesmo que suportar nem que seja uma vez essa dor.
Eu pensava sempre que nunca mais ia amar ninguém na vida, e hoje olho para trás e só agradeço por ter sido como foi, pois hoje estou com quem gosto e já não sofro daquela maneira.


Obrigado pela compreensão pessoal, apenas mais um texto.. que diz tanto como os outros meus... :x Ah, algum erro de escrita, avisem por favor, mas até agora não encontrei nada. E assinem os comentários Por Favor!

sábado, 4 de julho de 2009

Ele.. e ela.


Ele vira-se para ela numa calma profunda, pega-lhe nas mãos e diz-lhe suavemente...

"Agora que estamos juntos
, fecha os olhos, e deixa que a tua imaginação trate de tudo..."

Ela fecha os olhos, e tenta fazê-lo, mas o nervosismo não deixava... abraça-o e diz-lhe ao ouvido:

"Nunca te quero perder, por favor, nunca me deixes."

Ele olha para os olhos dela, e diz-lhe que aquela seria a primeira vez de muitas, mas de muitas mesmo, porque para ele nada nem ninguém o podia impedir de estar com ela, e que se fossem imortais, que ambos se amariam para todo o sempre. Que para ele só existia um amor na vida dele, e esse amor, estava à sua frente. Um amor com muito para dar e receber e um amor que só ele sabia e podia domar. Um amor que era só e só dele. Um amor que era capaz de fazê-lo muito feliz, era talvez o Universo da vida dele, a verdadeira montanha-russa que ele sentia ao vê-la, era com ela que ele perdia as forças como se tivesse corrido 100 voltas sem parar, era com ela que ele pedia para se sentar, porque tal beleza dela o fraquejava. Era por ela que ele sentia saudade mesmo nunca tendo-a visto.
Era com ela que ele queria certamente ter uma vida, uma paixão, um amor do fundo do coração...ele dizia que ela era a pessoa perfeita para a vida dele, porque nela via tudo e no seu sorriso via a vida. A cada batimento do seu coração era um Amo-te que lhe mandava. Muito antes de a ver, ele pensava na situação, e pensava muito no..
"como será?" .. aí sim, ele ficava de tal forma nervoso que só queria ir ter com ela. Mas afinal, porquê tanta vontade de estar com uma pessoa que nunca vira na vida? Não sei, ele não sabe, nem ninguém sabe, o que é verdade é que a vontade é como uma bola de pelos gigante, que vai crescendo à medida do tempo. Cresce tanto e tanto que nos afeiçoamos à pessoa, e aí a vontade vai crescendo mais e mais.

Até que chega o dia que terá mesmo que ser, ele espera que seja como contou ali em cima, porque tudo aquilo foi um sonho... ainda não realizado. <3