Bem Vindo!

Bem Vindo!

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Uma vida, uma memória. xana <3


Ainda me lembro quando não gostava nada de ti, não te suportava porque eras chata. Ao longo dos anos via-te a ser meiga para a minha irmã, e para mim, eras má e cruel! Olhavas-me nos olhos como se me quisesses morder. Dormias debaixo dos lençóis da Joana e eu perguntava-me: Como és capaz?

Simplesmente não nos dávamos muito bem.

Chegou o dia em que a Bolinha veio para casa e dava-se bem comigo, aí não queria mesmo saber de ti… entretia-me com ela e mal te ligava quando andava dum lado para o outro enquanto tu fazias o mesmo. Talvez esteja a falar exageradamente, mas era quase como se fosse isso! Mas pronto, eu e os felinos nunca nos demos bem!

Ao passar do tempo já vinhas dormir para o meu quarto quando a mana foi p’ra Castelo Branco… Sentias falta do quentinho não era? Eu lá não me importava, porque nem sequer te ligava. Sempre que a ‘tua dona’ chegava de Castelo Branco, entrava em casa a gritar por ti… impressionante o amor dela por ti! Tens sorte na dona que tens, a sério!

Apesar de que aqui o dono já gostar um pouquinho mais de ti. Agora já dormias todas as noites no meu quarto… ou melhor, na minha cama. As vezes ficava incomodado porque ocupavas espaço e não me mexia, e atirava-te para o chão! Mas tu voltavas, e eu nem insistia mais. As vezes dava por mim à frente do Pc e a dar-te festinhas… Talvez já estejamos mais amigos.

Chegava da escola, ia ao quarto e lá estavas tua aproveitar o quentinho da minha cama! Lá ia eu tirar-te... e tu ias para cima do computador, porque estava quente… ou ias para baixo do candeeiro porque também estava quentinho. Enfim, eras uma granda chata para mim. Mas enfim, acho que nos tornamos mais amigos… pena que a nossa amizade fique por aqui. Apesar de só nos termos dado bem nestes últimos tempos, quero que saibas que sempre gostarei de ti… Tal como a mana, a mãe e o pai. Todos nós gostamos de ti. Tiveste o azar de a doença te apanhar, estás a ter o azar de um tumor te dar dor. Não foste tu nem ninguém que pediu isso… apenas acontece. Estavas quase a completar os teus 12 anos… viveste tempo suficiente. Quem me dera a mim e à família que os gatos tivessem mesmo 7 vidas, ou 9 vidas! Quantas gerações mais viverias? Impressionante serias… mas afinal de contas, creio que todos nós apenas temos 1 vida.

Por muito chatinha que tenhas sido, nunca olharei para um gato como olhei para ti!

Foste uma prenda de Natal e sempre serás um membro da família nas nossas memórias.

Gostamos todos muito de ti!


Um beijinho para ti Xana.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

I love you heart.



Peço-vos ( de novo p'ra quem já sabe ), para que quando comentem, assinem, mesmo que não me conheçam, torna-se mais fácil. Agradeço imenso.



Tantos maus hábitos que comigo foste criando. Eu fui deixando, e agora mal dou o braço a torcer, levas tudo para baixo. Deixas-te que o castelo de cartas que estávamos a tentar construir, se desmoronasse. As cartas não se magoaram ao terem caído, mas o meu coração apertou bem forte. Disseste dar-me o que eu precisasse, e até agora deste-me o que menos queria...deste-me dor e tristeza.
Amo-te tanto.
Amo-te tanto… que por vezes nem te quero ver à frente. Disseste também atinar com as tuas más atitudes, e fazes isso! Mas apenas por um dia ou dois, porque no terceiro dia, estás pior do que já eras. Dava tudo para viver de novo o que já vivemos juntos. Eu não jogo a vida para te ter propriamente…eu jogo a vida para ser feliz. Agora vens tu. Queria ser feliz contigo, e sei que me conseguias fazer feliz. Mas também sei que não te esforças o mínimo para tal. Choro a escrever o teu nome no meu braço… as minhas lágrimas borram a tinta da caneta, e o teu nome fica manchado na minha pele, tal como ficas-te manchado no meu coração. Choro a ouvir uma mensagem de voz que me mandaste em que dizias que me amavas. Dizias… já não o dizes. Sinto falta dessa palavra. Digo que não dizes, mas todos os dias a citas… apenas queria que fosse um verdadeiro “Amo-te”, um amo-te disparado do teu coração para o meu. Já nem respeito por mim tens… fazes de mim o teu jogo de dados. É como se apostasses contigo próprio. Mas não quero pensar assim… isso na minha cabeça é algo macabro. Mas que queres tu afinal? Dizes amar-me e no minuto a seguir consegues ser o ser humano mais frio à face da terra. Já nem sei o que fazer a teu respeito. Devo eu esquecer-te de vez… ou devo de lutar por ti à mesma? És incapaz de me por um sorriso na cara. És capaz de me por uma lágrima no olho. Será que nascemos destinados a alguém mesmo? E será que esse ‘alguém’ é o alguém que nos faz mal? Que faço eu se assim for? Terei que sofrer ao teu lado o resto da minha vida? Não quero isso para mim… talvez não me mereças e eu ainda não o percebi. Este é o ultimo batimento do meu coração enquanto te amo e enquanto te quero… espero que o tenhas ouvido bem, e espero que tenhas percebido tudo o que ele te disse… espero que também tenhas visto as feridas que ele tinha. Espero sinceramente que tenhas visto o carregamento de dor que ele suportava, o sangue em excesso que ele produzia, e o amor em demasia que ele criou. O meu coração já não aguenta… tantas vezes oiço-o dizer para me afastar de ti. Ele sofre, logo eu sofro, se com tanto sofrimento ele parar… eu também pararei. Que nunca mais ninguém volte a apertar o que me dá vida. Se calhar afastar-me de ti é o melhor. A partir de hoje… Não te farei mais sofrer, não te farei sangrar de mais, e não te deixarei apaixonares-te por quem não nos merece. Refiro-me a ti coração, tu sim… és quem eu apenas necessito para viver.


Joana.

domingo, 12 de abril de 2009

Que posso eu fazer para me..
Sentimentos turbulentos, cheios de tudo. Tudo aquilo que nos faz sentir bem... Sinceramente acho que nem preciso de dizer o que nos faz bem. Eu vou ficar à espera que aconteça tudo… e talvez não aconteça nada do que espero que realmente aconteça. Uso muita vez a mesma palavra quando podia citar o que sinto numa pequena frase. Tu que estás a ler, talvez tenhas sofrido muito, ou talvez não. Sofres? Ou passas por cima do sofrimento? Achas que és forte o suficiente para aguentar o que muitas pessoas aguentam por amor? Achas que eras capaz de fazer algo escandaloso por amor?

Ou será que já ninguém sabe o que é amar?

Será também que já ninguém sente uma dor de barriga ao ver alguém? Ou se alguém sente… porque perde tão rápido esse sentimento? Porque quase ninguém aguenta o olhar de uma pessoa durante tempos infinitos? Para que serve dizer que nada dá… quando ainda nem se tentou algo? Porquê comer e deitar fora, enquanto se pode tentar ser feliz?

“Sois muito novos para namorar!”

Ninguém escolhe a altura de amar alguém. Porquê dizer para aproveitar a vida bebendo umas cervejas e comendo uma raparigas, quando podemos ser felizes de outras maneiras TALVEZ mais saudáveis?

E agora pergunto eu:
Porque não aproveitar a vida enquanto novos ou velhos com alguém que amamos?

Qual a piada de mandar bocas aos outros por serem assim ou assado? Porquê gozar com alguém que consegue ser amado? Porque é que ninguém vive a sua vida e deixa de criticar os outros? E mais uma vez.. E tu que estás a ler.. pensa nisto:

Que posso fazer eu para me Amares?

Nunca vi pergunta mais difícil de responder. Eu próprio não sei se conseguiria responder a isto. Mas pensando bem, se de alguma forma queremos ser felizes… porquê não tentar fazer algo? É claro que não nos vamos obrigar a gostar de uma pessoa. Mas talvez tenhamos algo em comum e nem sabemos. Se calhar tu que estás a ler, és totalmente diferente de mim e estejas a pensar: “Este gajo não bate bem!”
Podes pensar o que quiseres… digo-te que podias ver as coisas por outros lados. Mas realmente é impressionante como as pessoas conseguem ser tão diferentes umas das outras.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Impossible Love.



Ainda me lembro do dia em que a vi.
Não era alta, nem baixa. Tinha cabelo preto e tinha olhos castanhos, e bastante bonitos. O sorriso dela ficou-me marcado na mente, o olhar dela naquele momento passa-me pela cabeça todas as noites. Ponho-me a pensar…

«Será que alguma dia te voltarei a ver? Tenho tanta vontade. Amei o teu ar de originalidade. Não faço ideia de quem és.»

Lembro-me tão bem desse dia… que me lembro do encontrão que te dei. Lembro-me de te pedir desculpa e de ter ficado paralisado a olhar para ti. Lembro-me do local onde chocamos. Vou lá todas as semanas mas nem sinal de ti. A tua aparência provocou um alto impacto em mim. Porque teve que ser assim? Contando a minha história… um dos dias, ia eu na rua, e ia a pensar na tal rapariga com que choquei! Sento-me num banco do jardim e fico a olhar para duas crianças que estavam a brincar no parque. Começo a ouvir uns risos de felicidade vindos mesmo ao lado do parque. E de repente, fico completamente parado, e penso…

«Não acredito que estou a ver aquele sorriso… aquele olhar...»

E de repente também não acredito que os lábios dela estão a chocar com os lábios de um outro rapaz. Vem-me logo uma lágrima que cai sobre a minha perna, que tremia como sei lá o quê. Começo a perguntar-me o porque da vida nunca estar a meu favor. Levanto-me com esperança de chegar ao pé da rapariga que nem o nome sabia, mas de tanto tremer não me aguentei em pé. Caí de joelhos e chorei. Chorei, e gritei. Gritei tão alto que a rapariga olha para mim. Oiço-a dizer ao rapaz que estava ao lado dela:

«Vamos ver o que se passa!»

Eles vêm a correr, ela abaixa-se, e pergunta-me:

«O que se passa?»

Eu levanto a cabeça, e ela fica de boca aberta, e atrapalhada. E eu respondo:

«Passa-se que nunca acreditei num amor á primeira vista, e acontece-me o que menos queria. Apaixonei-me por alguém que nem sei quem é. E além disso, tem o coração ocupado. »

Ela muito atrapalhada senta-se no banco e começa a pedir desculpa. O rapaz que estava com ela ajudou-me a levantar e ajudou-me a sentar. Eu não querendo estragar nada disse:

«Apaixonei-me por ti, desde o dia em que te vi. Não sei quem és, nem o teu nome sei… Tinha a esperança de nos conhecer-mos bem. À três semanas que sonho em ver-te por aí e ir falar contigo. No dia em que isso acontece, vejo-te com um rapaz, e que por sinal, estão bastante felizes.»

E a partir daí não consigo falar mais. Fico com vergonha e tapo a cara. Já não dizia coisa com coisa. Ela levanta-se e diz-me:

«Desculpa. Não consigo falar agora.»

E deu-me o número do telemóvel dela. Ela e o rapaz vão-se embora, mas separados. De repente oiço o que menos queria ouvir da boca do rapaz:

«Vai ter com ele e sê feliz. Já me tinhas falado nele à uns dias, e sei que ele não te é indiferente. Creio que o que temos não valerá muito a pena continuar…»

Eu levanto-me e grito que não! E o rapaz diz que sim, porque apenas queria ver a namorada, que naquele momento se tornara ex-namorada, feliz! Ela fica sem palavras e dá-lhe um beijo na cara. Eu e a rapariga ficamos a falar. Finalmente conseguimos dizer algo um ao outro! Mas aos poucos começo a perceber que nada disto deveria de ter acontecido, quando ela diz:

«Não sou de cá, nem sequer vivo cá.»

E quando ela diz que se vai embora brevemente, cai tudo sobre mim. Ela diz:

«É impossível agora. É mau eu sei. Custa-me muito deixar-te apesar de não nos conhecermos. Estou a acabar o 12º ano. O que me deixa feliz, é que para o ano vou tentar vir estudar para aqui. Prometo-te que tentarei! Pode ser impossível agora, mas não quer dizer que seja para sempre.»

Eu fico com um grande sorriso na cara, e peço-lhe que nunca perca contacto comigo. Ela disse-me que viria cá de vês enquando, e que podíamos sempre combinar qualquer coisa. Despedimo-nos com uma lágrima no canto do olho, e damos um abraço. Passado uns tempos, ela dá-me uma má notícia. Diz que o pai está a pensar em emigrar, e que ela terá de ir com ele, pois não mais família…

«E se eu nunca mais te voltarei a ver? Porque raio tem a vida que ser assim? Nunca mas nunca a nosso favor. Porquê sofrer por amor?! Estamos constantemente a ser atingidos pela dor. Guardamos rancor, pelo que passamos. Que mal fiz eu para merecer o que estou a passar?»

Infelizmente a Soraia teve mesmo que ir para fora. Nunca sofri tanto como sofro agora. Vi-te em má hora.

Mas espero aprender, porquê sei que ainda tenho muito a sofrer.



Pê esse : Agradecia imenso que quem comenta-se, assinasse no fim, mesmo que eu não conheça. Muito Obrigada. :D