Bem Vindo!

Bem Vindo!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Dead love but still forever.

O olhar distante que eu via olhar-me, era a razão pela qual tudo estava assim. O medo conseguia facialmente apoderar-se de mim, e enquanto isso, eu esperava sentado num canto, escrevendo canções de amor. Verso a verso eram cem lágrimas caídas, cinquenta palavras escritas e mil perdões que pedia. Adorava usar Hipérboles nas coisas que escrevia, porque só assim as pessoas percebiam que o que ali estava escrito era mesmo forte, eu podia dizer que escrevi as cinquenta palavras num verso, mas na verdade escrevi sete ou oito, mas no entanto serviam como essas cinquenta, porque nelas, dava para perceber que eu sentia aquilo de verdade. Eu adorava ir para os campos de trigo e sentar-me na única arvore que lá no meio havia, sentava-me numa pedra que lá havia, pegava na minha guitarra e nas minhas letras. Ficava ali horas a compor as minhas músicas, sempre de lágrima no canto do olho, lembrando-me de ti. Fazia sempre muito Sol, um Sol insuportável. Mas houve um dia que, de repente, o dia ficou cinzento, coberto de nuvens, a natureza parecia estar a morrer, mas continuei o meu caminho, andei até à árvore, e toquei. Toquei e cantei o teu nome nos meus versos, já chovia, mas eu continuava. Chorei por ti nos meus versos, toquei o teu coração nas cordas daquela pobre guitarra, que todos os dias, levava com o meu sofrimento. Mas no fim, que ganhava eu, se tu já não voltarias a este Mundo?

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Suicide letter or...Love letter? ♥

“O mar estava eufórico, o vento era muito, os pássaros mal voavam, nuvens cinzentas e carregadas aproximavam-se da costa. Eu estava ali, numa falésia, sentado. Olhava para o Horizonte, e “não via” nada. Apenas via o mar, continuamente, nem sequer via “uma” América, nenhum pedaço de terra. Era estranho olhar para o Horizonte e não ver nada, sem ser Água e céu. Eu tinha ali um pequeno bloco e uma caneta. Aquele bloco estava branco, completamente vazio, e eu sei o porquê disso. Andava sempre a citar o que sentia nos blocos, até que arranjei outro de tão cheio que um deles ficou. Visto que já o tinha à uns dias, ele deva estar escrito, mas não, estava vazio porque dentro de mim, nada existia. Vazio, estava eu, sem memórias, sem recordações, escrever alguma coisa, era impossível naquele momento. Essa era a razão de ele estar vazio. Ao longo das horas passarem, ficava mais escuro, mas eu sentia-me bem, ouvindo o mar bater nas rochas a 20 metros abaixo de mim, sentia-me bem quando ouvia as pedras caírem quando eu mexia uma mão do chão e só passado uns segundos ouvi-las baterem nas rochas, sentia-me bem ao estar a um passo da morte, não por querer morrer, mas sim por me sentir completamente livre, de sentir adrenalina. Estar ali, era mesmo como estar livre, era ouvir o vento passar pelos buracos da falésia, fazendo aquele assobio que por vezes ele faz, era sentir o fresco esbarrar contra o meu rosto, era sentir o dia a cair e a noite a subir, estar ali, era tudo…menos estar contigo.

Neste momento de mim, só tens esta carta. Trata-se de o Amor que por ti senti-a e sempre sentirei. Diante este Horizonte pensei muito, sentado nesta falésia escrevi tudo. Escrevi as últimas gramas de Vida que em mim tinha, escrevi até não poder mais. Escrevi no Passado para puderes sentir o que eu senti naqueles momentos, para perceberes o que eu percebi, até te pedia que lesses esta carta sentada no mesmo sítio onde eu me sentei, mas agora já a leste. Sabes…deixei-me levar pela força da Natureza como me deixei levar por Ti, deixei-me cair da Falésia como me deixei cair por Ti, ambas as situações foram tão básicas e rápidas. Apenas aconteceram em vão...Foi em vão ter-te comigo, foi em vão perder-te e foi em vão cair lá para cima.
Não guardes esta carta como uma Carta de Suicídio, mas sim, como uma Carta de Amor.

Com muito Amor, de Quem te Ama.




"cair lá para para cima" - Morrer e ir para o 'céu'.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Touradas.

Vou escrever sobre um assunto que me incomoda bastante, deveria posta-lo no outro meu Blog visto que será um pouco opinião, mas postarei aqui, visto que tenho mais seguidores neste.


O Ser Humano já nasceu violento, também carinhoso, mas violento acima de tudo, passam-se anos e o que o Ser Humano faz agarra-se bastante ao verbo Destruir, e o que o Ser Humano cria é Destruição. Cada prédio, cada arranha-céus construído é mais um pequeno detalhe para destruir. Afinal, o Homem constrói e destrói. Sim, é isso, Nós somos mesmo assim. Mas no entanto, o Homem tem um elemento fundamental no corpo, chamado cérebro. Com esse órgão interno, o Homem desempenha as funções que quer, e que é capaz de desempenhar, porquê? Porque o Homem pensa. É isso, o Homem pensa. Mas o que me leva a escrever este texto, é outro assunto e não a destruição do Ecossistema, apesar de me incomodar imenso também.

À milhões de anos atrás ou mais, não sei bem, peço perdão, o Homem era um primata por assim dizer… Na altura o Homem não tinha prédios, não tinha casas, não tinha ciência, não tinha nada, nem sequer se adaptava ao modo de vida de hoje. Antes o Homem caçava, porque precisava de se alimentar, anos passaram e o Homem continuou a caçar, e muitos mais anos passaram e o Homem sempre caçou para comer. Antigamente quando existiam os Australopitecos, todo o Ser vivo era designado como Animal, não existiam os Seres Humanos por assim dizer. Mas apesar de termos sido primatas, pensávamos, se não, não chegávamos onde estamos hoje, não é verdade? O que eu quero dizer, é que, O Homem tornou-se num monstro, Os primatas/Homem Antigo caçavam porque era a lei da vida, a lei da sobrevivência, mas já nos anos recentes como por exemplo 1600/1700 d.c, o Homem já era diferente, o homem já se vestia, o Homem sabia falar e já começava a dominar muita coisa parecendo que não.

Enfim, desculpem o termo, mas o Homem tornou-se tão imbatível que, só tem feito asneira. O que me trás mesmo a escrever isto hoje é a violência contra animais. Os primatas quando caçavam, era porque precisavam, correcto…






 O homem mais recente também caça porque precisa de se alimentar, mas com o Homem mais recente, vieram por exemplo, as Touradas. Sim, Touradas, só pelo nome fico mal disposto.
Quando eu vejo uma Tourada penso… - O Primata tinha muito mais Juízo que o Homem actual. – E tinha, na minha opinião. Para mim, uma Tourada não passa de um abuso ao Mundo Animal, para mim Tourada não é uma tradição, não passa de uma estupidez que atrai fanáticos, que dá dinheiro, e no fim, Sofrimento ao Touro que é quem ali sofre. Em Espanha chegam a matar o Touro no fim da “corrida”, muito sujo na minha opinião. Gostava de sentar-me numa mesa com todos os que fazem Touradas e pergunta-lhes qual é o prazer que lhes dá, espetar pequenas lanças afiadas nas costas do Touro. Talvez gostassem se lhes fizessem o mesmo, não? Parabéns à Catalunha que a partir de dia 1 de Janeiro de 2012 proíbe as Touradas/Corridas de Touros, como lhe queiram chamar. 

Agora deixo umas imagens, para poderem reflectir sobre o texto


Parabéns à ultima fotografia, foi uma marcha contra as Touradas em Espanha. A sério, olhem para as imagem e pensem um bocado... O Touro não morre na Arena mas morrer lá fora, ou por falta de sangue, ou porque o matam...porque se pensarmos bem, ele já foi usado para o que queriam não é? É feio usar um Ser Vivo como cobaia.

Obrigado.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Insecurity without you

Larguei o que estava a fazer, fiz um cigarro, pousei os óculos, levantei-me e sentei-me na varanda. Que noite quente esta.
Acendi o cigarro, pousei os braços num pequeno “corrimão” que tenho na varanda no parapeito, ouvi o barulho silencioso da noite, não percebi do que se tratava aquele barulho, que na verdade era silêncio, não estou a escrever trocadilhos, estou a dizer o que ouvi. A noite está calma, eu também. Tentei olhar para o Horizonte no meio de tantos prédios, mas estava escuro de mais. Na varanda, reflecti sobre tudo e nada concluí, ia fumando um pequeno cigarro, ao qual eu questionava, porque tem que ser assim? Ele apenas nada dizia, estava ali como nada, apenas para eu o fumar. Só se via uma estrela no céu, que na verdade era Vénus, a “estrela” que mais brilha no céu, ou das que mais brilha. Olhando para o céu, questionei mais uma vês, porque te que ser assim? De lá, nada obti. Calculei que o Ser Humano foi criado para Amar e Odiar, calculei que o Ser Humano castiga quando quer, mas calculei também que cada Ser Humano tem o seu direito independentemente do que fez/faz. Já imaginaste a sorte que foi teres vindo ao Mundo? Todos nós dizemos que não temos poderes, porque para nós poderes é o que tem o Super Homem ou o Homem Aranha, mas pára pensar…Ter vindo ao Mundo já é um poder, falar é um poder, ouvir também, fazer, comunicar Amar, Odiar… Nós fazemos tudo, o que queremos mais? Por vezes queremos o poder de ser Amados, às vezes, eu quero… nunca estamos satisfeitos com nada por muito que digamos que estamos. Eu olhei pelo escuro Horizonte e vi que algures no Mundo esta mais alguém, gostaria de poder partilhar isto no meu momento. Gostaria de continuar a fumar o meu cigarro e reflectir ainda mais. Lá no Horizonte senti as tuas mãos, vi o teu olhar, e ouvi a tua voz, porque lá no fundo, apesar de não te ver, sabia que ali estavas, naquela direcção, aclamei-me a mim mesmo por nada ter feito, sei que foi correcto. Tudo na vida tem que ser correcto, mas também incorrecto, mas…Faz o correcto quando sabes que o que vais fazer pode vir a ser incorrecto e não faças o incorrecto quando sabes que vai ser correcto. Brilhaste no escuro, no escuro da minha mente. Finalmente acabei o meu cigarro, mas…estava tão bem ali sentado que preferi ali continuar. Pensei no que a vida tem para dar e no que nela perdemos. Pensei nas oportunidades que temos para sermos felizes e que desperdiçamos. Pensei nas oportunidades boas que temos mas que não aproveitamos, porque no fim sabemos que era melhor não ter sido assim, mas o pior disso tudo, é a saudade que deixa, a vontade que trás e o conforto que desaparece. Mas deixem, não será isso que nos deitará a baixo. Somos seres fortes, se não fossemos, não estaríamos aqui, neste Planeta.

Obrigado.

domingo, 8 de agosto de 2010

What Are You To Me...

Talvez ninguém me saiba responder ao que sempre pergunto, mais uma vez, algo estranho e forte me atacou. Ser invisível e quase impossível de partir, brinca comigo minuto a minuto, lembra-me bons momentos, mas também me faz pensar muito.
Se de ti trouxesse algo, seria algo que me fizesse sentir bem, obviamente também me faz sentir triste, mas num bom sentido. De ti trouxe algo, lembrança que esteve em tuas mãos, algo em que posso tocar e saber que lá tocaste, algo em que posso olhar e…te vejo olhar para mim, sorrindo constantemente, brilhando com os teus grandes e bonitos olhos. Sinceramente não conheço o que me afecta tanto, não conheço o que me faz sentir desta maneira em poucos, mas mesmo poucos dias. Se a tua voz me seguisse, estaria saturado, entraria em paranóia, sabendo que ali não estavas mesmo ouvindo-te falar.
Dei por mim a olhar para ti, em pé sozinho no quarto, de sorriso na cara olhando-te nos olhos, dizendo-te o que sentia. Com cuidado, guardei a tua foto, com um pequeno beijo de Boa-noite. Deitado na cama, reflectia, numa noite fria, imaginava teu rosto, sentia os teus abraços, pressentia teus lábios perto dos meus, sentia também a tua mão na minha, depois de me lembrar de termos comparado os tamanhos de cada uma, foi como se te tivesse dado a mão… Engraçado como pequenos pormenores fazem grande diferença.
Em ti encontrei algo que nunca tinha visto em alguém perto de mim…sinceridade, maturidade e confiança. Em ti vi beleza, tranquilidade, perturbação, medo, curiosidade, lágrimas, tristeza e felicidade. Acredita, se pudesse, ajudar-te-ia com tudo o que tenho para dar, faria te feliz, traria te tristeza, mas isso toda a gente trás, ninguém se torna perfeito. A minha vontade naquelas horas era passar-te a mão no rosto, pedir te para seres mais forte, abraçar-te e nunca mais te largar. Ter estado abraçado a ti, foi o melhor que me podia ter acontecido, sentir-te apertando-me, fazendo-me ficar sem forças para o fazer também. Custou olhar-te nos olhos depois de te abraçar sabendo que só te iria ver, não sei quando. Custou-me largar te dos braços, senti que te deixei fugir de mim, custou ficar parado e ver-te sorrir indo embora, doeu ver-te virar costas e seguir caminho. Fiz o mesmo, não esperei nem mais um segundo, mas sem resistir, virei-me para trás e fiquei-te a olhar, não muito tempo, mas fiquei, sem coragem para te chamar só para te olhar mais uma vez, fui-me embora de vez. Andei pelas ruas a imaginar-te, sabendo que estava a respirar o mesmo ar que tu. Não foi caso para me cair uma lágrima, porque estava feliz demais para isso, apesar da lágrima estar dentro de mim. A felicidade combate a minha tristeza felizmente.
Peço-te perdão, agradeço-te, sinto a tua falta, quero que sejas feliz, como alguém disse, nunca se sabe o dia de amanhã. ♥ 

Obrigado, e peço desculpa por não postar há algum tempo.