Bem Vindo!

Bem Vindo!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Dead love but still forever.

O olhar distante que eu via olhar-me, era a razão pela qual tudo estava assim. O medo conseguia facialmente apoderar-se de mim, e enquanto isso, eu esperava sentado num canto, escrevendo canções de amor. Verso a verso eram cem lágrimas caídas, cinquenta palavras escritas e mil perdões que pedia. Adorava usar Hipérboles nas coisas que escrevia, porque só assim as pessoas percebiam que o que ali estava escrito era mesmo forte, eu podia dizer que escrevi as cinquenta palavras num verso, mas na verdade escrevi sete ou oito, mas no entanto serviam como essas cinquenta, porque nelas, dava para perceber que eu sentia aquilo de verdade. Eu adorava ir para os campos de trigo e sentar-me na única arvore que lá no meio havia, sentava-me numa pedra que lá havia, pegava na minha guitarra e nas minhas letras. Ficava ali horas a compor as minhas músicas, sempre de lágrima no canto do olho, lembrando-me de ti. Fazia sempre muito Sol, um Sol insuportável. Mas houve um dia que, de repente, o dia ficou cinzento, coberto de nuvens, a natureza parecia estar a morrer, mas continuei o meu caminho, andei até à árvore, e toquei. Toquei e cantei o teu nome nos meus versos, já chovia, mas eu continuava. Chorei por ti nos meus versos, toquei o teu coração nas cordas daquela pobre guitarra, que todos os dias, levava com o meu sofrimento. Mas no fim, que ganhava eu, se tu já não voltarias a este Mundo?

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