Bem Vindo!

Bem Vindo!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Amor? desconheço.





Da complicada reacção que resultou de nós, nada sobrou, mal olhavas para mim, pois, afinal, talvez nada houve da tua parte. Queria-te pela beleza que me transmitias, pela sensibilidade que mostravas ter, pela mais simples expressão que criavas a partir do teu sorriso e a partir da tua tristeza. Sonho um dia poder a vir sentir ambas essas expressões, quero um dia poder pôr-te feliz, e ficar feliz por estares feliz. Talvez a felicidade seja um labirinto de sensações no qual nos perdemos por completo, mas pouco me importa, quero ter-te nos meus braços, agarrar as tuas mãos, nunca mais as largar. Quero olhar-te nos olhos e ler o que pensas disto, quero beijar tua testa com carinho, lá os meus lábios te dirão que tudo é nada e nada é tudo, gritarão na tua mente sem eu movimentar um pingo deles o quanto lutei por ti, os meus olhos vão derramar pensamentos que tive, a minha voz vai citar asneiras que fiz, o meu tremer vai mostrar que tudo o que queria, eras tu.
Talvez já citei de mais por ti hoje, mas pelos corredores do meu dia te vi, e a tua luz me abriu espaço para pensar e reflectir. Senti a frescura como se estivesse a beira-mar, chorei por dentro por não ser corajoso.
Levaste a minha alma para o teu clima, fizeste-me ser mais apreciador, mandaste-me lágrimas de volta, gritei por ti, falei para ti, pensei contigo, fui sem ti, e no fim do dia, vejo-me sozinho e que afinal, não te tenho.

Sinto o desgaste de hoje ao longo do meu corpo,
Sinto-me como algo morto
Sem qualquer reacção, não tomo atenção
Perco-me bastante, a todos os minutos,
No teu         pequeno Grande      coração.
Não sei se preciso de tomar uma decisão,
Precaução, ou se preciso de ter mais precisão,
No que digo, sinto e mostro ser.  

Quero-te somente, necessito-te claramente,
Fala-me de ti, entrega-te a mim,
Corre comigo, sonha comigo, ama-me
Enquanto eu te amo a ti.
Junta-te ao bem saber da minha voz,
Agrada-me, desenrola-me destes nós,
Parte para mim, faz-me acreditar,
Olha-me nos olhos, deixa de me evitar,
Perde o medo de me ver, perde o medo de falar,
Ganha necessidade de me ver, de me ter, falar.


Ganhei coragem por te escrever isto, mesmo sabendo que não o vais ler. Tenho o valor exacto do meu sentimento, mas na realidade, não sei de nada, e não tenho coragem para nada, vivo preso no mesmo labirinto de sentimentos de sempre, vivo sempre à espera que venhas ter comigo, vivo na esperança que um dia voltes a virar a cara para me olhar fixamente nos olhos, sem medos e sim, com olhos de ver, com olhos de paixão, clareza e sensatez.

Afinal, quem és tu? Nem sequer te conheço.

Obrigado. 

5 comentários:

  1. Escreves mesmo bem meu. Continua assim, porque os teus textos dão gosto de ler. Peace out

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  2. Nada conhecemos... pergunto-me se será so ainda, ou para o sempre...

    Nem me pergunte a preposito de quê veio isto.
    Não o sei.

    bjs

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  3. uau. não digo mais nada. :'o
    * <3

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  4. Adorei chico, again <3
    Citação favorita do texto xP:
    "Perco-me bastante, a todos os minutos,
    No teu pequeno Grande coração."

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